As mudanças climáticas afetam a todos. O aquecimento global e suas consequências – como ondas de calor extremo, incêndios florestais, enchentes e aumento do nível do mar – são temas cada vez mais presentes no dia a dia.
Mas como sabemos o que está acontecendo? O que pode ocorrer no futuro? E, principalmente, o que está sendo feito para minimizar esses impactos?
Para responder a essas questões, existe o Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima (IPCC), criado em 1988 pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente. Com a participação de 195 países, incluindo o Brasil, o IPCC analisa cientificamente as mudanças climáticas e publica relatórios periódicos.
O que dizem os relatórios do IPCC?
O 6º Ciclo de Relatórios, publicado em março de 2023, é o mais abrangente estudo sobre mudanças climáticas até hoje. Entre suas principais conclusões, destacam-se:
✅ Os impactos climáticos são mais extremos e abrangentes do que o previsto;
✅ Para limitar o aquecimento global a 1,5°C, é essencial reduzir drasticamente as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE);
✅ A eliminação do uso de combustíveis fósseis é fundamental para combater a crise climática;
✅ O financiamento para mitigação e adaptação às mudanças climáticas precisa aumentar;
✅ A remoção de carbono da atmosfera será indispensável para conter o aumento da temperatura global.
👉 O Relatório Síntese do 6º Ciclo pode ser acessado neste link.
E as empresas? Como devem agir?
Organizações produtivas já enfrentam pressões de mercado e regulamentações ambientais para medir, reduzir e compensar suas emissões de GEE. As principais ações incluem:
🚀 Quantificação das emissões – Identificar o impacto ambiental da operação e os principais fatores de emissão de GEE;
🌱 Redução de emissões – Implementar medidas para minimizar a pegada de carbono, como eficiência energética e uso de energias renováveis;
🌎 Compensação ambiental – Quando a redução total não é viável, investir em projetos de captura e remoção de carbono.
Diante dos desafios climáticos, a transição para um modelo produtivo sustentável não é mais uma opção – é uma necessidade!