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Sustentabilidade com Resultado

Olá! Você já deve ter ouvido em algum momento a palavra “sustentabilidade”, certo?

Inicialmente queremos deixar claro que o nosso objetivo aqui, não é discutir o conceito de sustentabilidade, mas sim apresentar uma proposta de como gerar resultado, a partir da adoção de práticas simples de gestão, relacionadas ao principio da sustentabilidade!

Embora não seja nosso objetivo discutir o conceito de sustentabilidade, precisamos estabelecer um entendimento comum sobre o que é sustentabilidade, e para isso, vamos adotar o que o senso comum associado a palavra nos diz, onde sustentável é o que se mantém no médio e no longo prazo, ou seja, se torna perene.

Precisamos ainda destacar que nas empresas a sustentabilidade é, em geral, associada a questões ambientais, com destaque para a geração de efluentes, emissões atmosféricas e a destinação adequada de resíduos. Embora este enfoque seja necessário, esta é uma visão limitada, decorrente de uma abordagem estritamente regulamentar, ou seja, se limita ao que fazer (ou não fazer) para cumprir a legislação. O mesmo raciocínio vale para as tratativas em relação às questões de saúde e segurança no trabalho que não podem ser esquecidas quando tratamos de Sustentabilidade. Nesta abordagem qualquer aporte financeiro é percebido como custo, e não como investimento! Colocamos então a seguinte pergunta: é possível mudar esta percepção? A resposta é sim! Como mudar é o que vamos discutir a seguir.

A nossa proposta está pautada em uma estrutura simples (não simplista!) de indicadores de desempenho, construída com base em três pilares que são: processos, meio ambiente e saúde e segurança no trabalho, considerando os aspectos relacionados à geração de resíduos sólidos, energia aos acidentes de trabalho. Vamos entender cada um deles.

Geração de Resíduos: Como dito anteriormente, a prática comum é a destinação do resíduo gerado em cumprimento da legislação, com pouca ênfase na sua redução ou eliminação. Trazendo aqui o principio básico do Programa 5S’s, de “não sujar para não limpar” podemos usar o “não gerar para não ter que destinar”, ou seja, a melhor forma de gerenciar o resíduo é não ter o resíduo. Contudo, temos clareza que muitas vezes “não gerar” é inviável, mas, o foco na redução deve ser estar sempre presente para que tenhamos uma menor geração de resíduo possível. Do ponto de vista ambiental, o resíduo gerado tem, em si, um potencial de impacto ambiental. Vale lembrar também que do ponto de vista legal, o resíduo gerado não muda de dono, só muda de endereço. Do ponto de vista econômico o resíduo gerado traz custos para o seu tratamento e disposição.  Assim, o resíduo deve ser tratado como uma perda do processo, e não como algo inerente ao processo. Esta mudança implica em uma abordagem de custos onde reduzir resíduos significa reduzir custos.

Energia Elétrica Do ponto de vista de impactos ambientais, sabemos que estes não estão somente relacionados à destinação de resíduos ou de efluentes ou de emissões, mas também ao consumo de recursos naturais que irão abastecer os processos produtivos. Destacaremos aqui os consumos de ENERGIA, considerando impacto destes no custo final dos produtos. A energia pode ser elétrica ou térmica (vapor), conforme as características do processo produtivo. Perceba que quando você descarta um resíduo ou mesmo um produto, no final do processo (refugo), toda energia agregada é jogada fora, e quando ocorre retrabalho, o aporte de energia aumenta! Então reduzir retrabalho e descarte de produtos, é uma forma de reduzir o consumo de energia!

Saúde e Segurança No Trabalho Acidentes de trabalho e absenteísmo possuem uma relação direta! Quanto maior o número de acidentes, maior o numero de afastamentos e consequente maior o índice de absenteísmo. Esta relação de causa e efeito não é novidade, mas chamamos a atenção para a relação entre absenteísmo e produtividade! Quanto maior o absenteísmo, menor a produtividade! É claro que esta relação varia conforme as características do processo produtivo. Onde o processo é de “mão de obra intensiva”(exemplo: construção civil) esta influencia é maior! Mas independentemente do processo, podemos assumir que quanto maior o absenteísmo maior o custo associado e menor a produtividade!

Podemos então, a partir destes três pilares, definir alguns indicadores de desempenho, poucos mas relevantes, que vão permitir o monitoramento dos processos quanto a geração de resíduos, consumo de energia e absenteísmo, todos relacionados a produtividade e custos. Com estes indicadores é possível estabelecer um Sistema de Medição do Desempenho (SMD) com metas claramente definidas, para orientar as ações necessárias para a redução de custos e melhoria da produtividade de forma simples e objetiva. Estes indicadores podem (devem) com o passar do tempo serem revisados, e quando necessário substituídos por outros. O mais importante é criar uma cultura de monitoramento e demonstrar de forma mensurável que sustentabilidade não é apenas um conceito, com um viés ambiental, mas sim um conjunto de práticas que pode trazer resultado! Não obstante ao foco de redução de custos, vale destacar que isto traz também, naturalmente, importantes ganhos, intangíveis, para a organização, no caso, imagem e reputação. (Texto: Ismar Silveira)

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